Max Bruch

Biografia

Max Bruch se manteve fiel aos valores tradicionais em uma época em que o mundo musical ao seu redor parecia estar abandonando a tonalidade convencional. Seu último trabalho finalizado, um octeto para cordas em si bemol maior (1920), é tão melodicamente radiante, abertamente tonal e fascinante quanto o célebre “Concerto para Violino em Sol menor Op. 26”, que Bruch compôs mais de meio século antes. Ele nasceu em 1838, em Colônia, na Alemanha, em uma família que apoiava sua inclinação musical. As aulas com Ferdinand Hiller instilaram nele os valores eruditos de bom gosto, economia expressiva e concisão estrutural, que sustentariam a sua produção. Na sequência do sucesso da primeira (1868) de suas três sinfonias, Bruch se tornou particularmente próximo de outro tradicionalista: Brahms. O contato com o violinista espanhol Sarasate inspirou um segundo concerto para violino (1878) e a Scottish Fantasy (1880), embora a melhor produção de Bruch esteja escondida em suas obras corais Odysseus (1873) e Arminius (1877). Com sua morte, em 1920, os anos dourados do Romantismo alemão chegaram ao fim.

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