Carmen

WD31, GB9

Apesar de gozar de grande popularidade atualmente, a ópera Carmen, de Georges Bizet, teve um começo atribulado. A estreia da obra, na Opéra-Comique de Paris, em 1875, teve críticas negativas – o que pode ter apressado a morte de Bizet por ataque cardíaco três meses depois. O enredo da ópera, baseado na novela homônima do escritor francês Prosper Mérimée, se mostrou problemático para o público da época. Em vez de deuses, aristocratas e figuras da mitologia – personagens tradicionais de óperas –, Bizet colocou no palco pessoas comuns da classe trabalhadora. A própria Carmen, uma cigana, é sexualmente livre e está cercada de contraventores e admiradores. Se essa malta era pesada demais para os espectadores parisienses, a magnífica música de Bizet logo triunfou nas principais casas de ópera do mundo. Árias como a “Habanera”, de Carmen, e a “Canção do Toreador”, de Escamillo, são dotadas de grande criatividade melódica. Embora seja a história de uma mulher perseguida e assassinada por um amante rejeitado, diretores contemporâneos têm encontrado novas maneiras de enquadrar a ação fascinante da ópera à luz do século XXI.

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