Suíte orquestral n.º 3 em ré maior

BWV1068

Com trombetas, tímpanos e oboés, as suítes Nº 3, BWV 1068 e Nº 4, BWV 1069 são as mais esplêndidas das quatro Suítes Orquestrais de Bach, ainda que os adornos de metais e sopro da Nº 3 tenham sido incluídos depois – alguns especialistas suspeitam que a original tenha sido escrita só para cordas. Depois da “Ouverture”, com trechos formidáveis para violino solo, a famosa “Air” sugere um refúgio de tranquilidade. Mas não se trata apenas do violino. O contrabaixo, violas e violinos mais graves se combinam na segunda parte do movimento e incorporam o equilíbrio. Agora a dança pode finalmente começar, e Bach encerra a Nº 3 com duas gavotas belicosas, uma enérgica “Bourrée” e uma divertida “Giga”. Sobre as suítes orquestrais de J.S. Bach Diferentemente dos seis Concertos de Brandemburgo, as Suítes Orquestrais de Bach (que ele chamou de Ouvertüren, Aberturas) não foram concebidas como um conjunto. As quatro obras foram compostas em um intervalo de mais de 20 anos e provavelmente concluídas em Leipzig – a mais recente é a Nº 2, BWV 1067, do final da década de 1730. O formato é baseado no modelo francês de Jean-Baptiste Lully, no qual uma sequência de movimentos de dança é precedida por uma abertura cujos começo e fim, com pompa e circunstância, ensanduicham uma seção central mais veloz. Bach adequa o formato aos seus objetivos e cria quatro suítes distintas entre si.

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