Suíte para violoncelo n.º 2 em ré menor

BWV1008

O “Prelúdio” que dá início à Suíte Nº 2 em Ré Menor, de Johann Sebastian Bach, oferece um fluxo narrativo, tirando frases melódicas de uma constante corrente de notas e terminando enfaticamente com amplos cruzamentos de cordas espaçadas. O “Allemande” é um movimento nobre, próximo ao estilo das obras para teclado de Bach e repleto de tensão interior – que explode na impetuosa “Courante”. Já a “Sarabande” é um lamento majestoso, que sobe de tom e de pathos perto do fim. Entre esse movimento e o último, “Gigue”, Bach escolheu um par de danças diferente para cada suíte. Os “Menuets” representam as danças mais modernas e elegantemente formuladas das seis suítes – o “Menuet I” é repetido após o “Menuet II”, à maneira francesa. A conclusão da obra, “Gigue”, é percussiva e acelerada, frequentemente acentuada e um pouco vacilante. Sobre as Suítes para Violoncelo de JS Bach Obras para instrumento solo, especialmente violoncelo, eram raras na época de Bach, e é mais provável que tenham sido improvisadas em vez de escritas em detalhe. As seis Suítes para Violoncelo (BWV 1007-12) foram compostas enquanto Bach servia na corte de Köthen (1717-23), na Alemanha. Apesar de as seis obras seguirem um padrão semelhante, é improvável que tenham sido criadas como um conjunto. Ao formato da suíte tradicional (allemande, courante, sarabanda e giga), Bach acrescentou um prelúdio e incluiu algumas danças da moda (minuetos, bourrées e gavotas) antes da giga final. Só a partir da década de 1930, quando foram gravadas pelo espanhol Pablo Casals, que as suítes de Bach se tornaram conhecidas mundialmente.

Selecionar um país ou região

África, Oriente Médio e Índia

Ásia‑Pacífico

Europa

América Latina e Caribe

Estados Unidos e Canadá