- ESCOLHA DO EDITOR
- 1997 · 6 faixas · 29 min
Suíte para violoncelo n.º 6 em ré maior
O estilo e a duração sugerem que as últimas três suítes para violoncelo solo de Bach foram escritas alguns anos depois das três primeiras. Se a Suíte Nº 5 requer uma afinação diferente, a Nº 6, em ré maior, pede um violino com uma corda a mais. Esta suíte começa com um “Prelúdio” que tem o caráter vibrante de uma giga. A corda extra superior permite que sequências e melodias subam ainda mais. A “Allemande” tem tantos detalhes minuciosos que mais se parece uma ária sagrada – e é o movimento mais longo das suítes. A serena “Sarabanda” tem menos melodia, mas é generosa em harmonias – e difícil de tocar em um violoncelo sem a quinta corda. As coisas ficam quase fora de controle na virtuosa “Giga”, que exige acrobacias dos dedos e do arco. Sobre as suítes para violoncelo, de J.S. Bach Obras para instrumento solo, especialmente violoncelo, eram raras na época de Bach e é mais provável que tenham sido improvisadas em vez de escritas em detalhe. As seis Suítes para Violoncelo (BWV 1007-12) foram compostas enquanto Bach servia na corte de Köthen (1717-23), na Alemanha. Apesar de as seis obras seguirem um padrão semelhante, é improvável que tenham sido criadas como um conjunto. Ao formato da suíte tradicional (allemande, courante, sarabanda e giga) Bach acrescentou um prelúdio e incluiu algumas danças da moda (minuetos, bourrées e gavotas) antes da giga final. As suítes de Bach só foram publicadas em 1825 e se tornaram mundialmente conhecidas a partir da década de 1930, quando foram gravadas pelo espanhol Pablo Casals.