- ESCOLHA DO EDITOR
- 1983 · 21 faixas · 48 min
21 Danças húngaras
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Brahms se encantou pela música cigana húngara graças à sua parceria profissional com Ede Reményi, um violinista virtuoso com quem embarcou para diversas turnês pela Europa Central no início dos anos 1850. Empolgado com a paixão pela música que encontrou em suas viagens, ele rapidamente absorveu elementos do característico idioma musical cigano em suas próprias composições. Ele também deleitava amigos em encontros sociais com brilhantes improvisações do estilo musical húngaro ao piano. Inicialmente, Brahms relutou em escrever essas improvisações, mas seu editor, ao compreender que o material poderia ser um enorme sucesso comercial, o persuadiu a mudar de ideia. O resultado foi o conjunto de 21 Danças Húngaras, publicadas em quatro livros entre 1869 e 1880, dos quais a primeira e a quinta danças ganharam enorme popularidade. No começo, Brahms queria que essas obras fossem executadas em um dueto de piano (dois músicos tocando o mesmo instrumento), para dar à música uma sonoridade mais rica do que com apenas um pianista. No entanto, há uma infinidade de outros arranjos dessas obras para diferentes instrumentos – com destaque para a transcrição do compositor das 10 primeiras danças para piano solo e para uma orquestração do conjunto completo por vários arranjadores, incluindo a instrumentação de três danças por Brahms e as quatro danças finais transcritas por seu amigo Dvořák.