Quase 20 anos depois de ter lançado Préludes I, o pianista Maurizio Pollini (1942-2024) apresentou a sua sequência. Como era de costume, sua sensibilidade para os diferentes tons, aqui, é extraordinária. Quando apropriado, o músico utiliza, com perfeição, o humor peculiar: General Lavine – eccentric, por exemplo, ganha uma versão mais leve, e a performance de "En blanc et noir", acompanhada de seu filho Daniele, é de uma precisão belíssima. Em Feux d'artifice, por sua vez, ele toca com virtuosidade juvenil, como se tivesse a metade da sua então idade. Este álbum marca o êxito de um dos grandes pianistas da história.