A regente Dalia Stasevska e a BBC Symphony reacendem o interesse pela obra de Julius Eastman (1940-1990). A Symphony Nº 2 do compositor norte-americano, finalizada em 1983, explora as dores de um amor rompido com uma orquestração incomum, em que o grave ganha protagonismo – são três fagotes, três tubas, três clarinetes baixos, três clarinetes contrabaixos e seis tímpanos. “É uma carta de separação”, diz Stasevska ao Apple Music Classical. “Esta orquestração cria uma sonoridade grave contínua que confere um timbre especial à obra. É muito sinistro e bem bonito.”