Víkingur Ólafsson

Seja em uma transcrição de Bach, em um concerto de Mozart ou no rítmico In Seven Days, de Adès, o piano de Vikingur Ólafsson brilha. Nascido em 14 de fevereiro de 1984 em Reykjavík, Islândia, Ólafsson aprendeu a tocar com a mãe antes de estudar com Jerome Lowenthal na Juilliard School, em Nova York. O pianista islandês apareceu na trilha sonora de O Destino de Uma Nação, filme biográfico sobre Winston Churchill de 2017. No mesmo ano, ele lançou o primeiro álbum solo pela gravadora Deutsche Grammophon. Esta coleção de peças de Philip Glass – que marcou o 80º aniversário do compositor – e o álbum de Bach que veio em seguida, em 2018, garantiram a Ólafsson um lugar no panteão dos pianistas; este último ainda foi nomeado o Álbum do Ano pela BBC Music Magazine. O islandês já fez algumas apresentações inusitadas: em 2014, ele participou da instalação Vers la Flamme – A Concert with Interruption, do artista Roman Signer, na qual tocou Vers la Flamme, de Scriabin, em um palco flutuante em miniatura no meio do lago Vernago, na Itália, enquanto um helicóptero descia do alto; durante o lockdown da pandemia, em 2020, ele transmitiu recitais semanais da então vazia sala de concertos Harpa, em Reykjavík (para o programa Front Row, da BBC Radio 4). From Afar, álbum de recitais de Ólafsson de 2022, apresenta obras de Brahms, György Kurtág, Robert Schumann, entre outros, gravadas em pianos verticais e de cauda.