Die Walküre
WWV86B · “A valquíria”
Enquanto uma tempestade mortal assola a floresta, um guerreiro exausto procura abrigo na casa de um estranho, onde uma esposa desesperada e mal-amada sente uma conexão imediata com o herói. Mas o amor proibido de Siegmund e Sieglinde terá consequências em escala cósmica. Die Walküre (A Valquíria, de 1870) é a segunda das quatro óperas que compõem o ciclo O Anel do Nibelungo, de Richard Wagner. É também o ponto de partida da história principal e considerado o episódio mais comovente do drama. A história é baseada em lendas germânicas e nórdicas, mas as emoções e ideias que Wagner explora são demasiadamente humanas. Pai trai o filho, uma deusa descobre sua própria humanidade e a valquíria (deusa-guerreira) Brünnhilde é uma das protagonistas femininas mais complexas e corajosas da história da ópera. São muitos os momentos inesquecíveis, como o arrebatador dueto de amor do Ato 1 e a célebre “Cavalgada das Valquírias” (Ritt der Walküren). Mas são as últimas e dilacerantes cenas que levam os espectadores às lágrimas. Sobre o Ciclo do Anel, de Wagner As quatro óperas do Der Ring des Nibelungen (O Anel do Nibelungo), de Richard Wagner, são uma das maiores realizações da arte ocidental. O ciclo foi composto entre 1848 e 1876 e apresentado pela primeira vez durante quatro noites, em 1878, em uma casa de espetáculos especialmente construída para a obra em Bayreuth, Alemanha. O Anel do Nibelungo reúne todos os aspectos do teatro – música, poesia, atuação e aspectos visuais – e resulta no que Wagner chamou de “gesamtkunstwerk”, a obra de arte total: um drama universal com amplitude e profundidade abrangentes. Baseado em antigos mitos germânicos, a obra é uma história atemporal de amor e poder, humanidade e natureza, contada com uma música original, perspicaz e absolutamente comovente.