- ESCOLHA DO EDITOR
- 1966 · The Philadelphia Orchestra, John Williams, Eugene Ormandy
Joaquín Rodrigo
- Ignacio Rodes, Ana María Martínez, Lluis Solé, Joan Vives, Xavier Coll, Joaquín Rodrigo, Albert Ginovart
- Angelines Nistal, Conchita Domínguez, Antonio Campó, Isabel Penagos, Odon Alonso, Maria Angeles Chamorro, Joaquín Rodrigo, Orquesta de Conciertos de Madrid
- Florence Dumon, John Stoke, María Rodríguez, Joaquín Rodrigo, Luis Álvarez, María Rey-Joly, Miguel Roa, Maria Jose Suarez, Emilio Sánchez, Carmen Haro, Lola Casariego, Carlos López, Enrique del Portal, Miquel Ramón
Biografia
Apesar de não ser violonista, Joaquín Rodrigo escreveu o concerto para violão mais executado de todos os tempos: o neoclássico Concierto de Aranjuez (1939), para violão e orquestra, é até hoje referência indiscutível. Um dos principais compositores espanhóis do século XX, Rodrigo nasceu em 1901, em Sagunto, ficou cego aos três anos em consequência de uma difteria e estudou em Valência. Ele sempre teve interesse por música e literatura e se tornou um pianista competente. No final dos anos 20, ele se mudou para Paris e estudou com Paul Dukas na École Normale de Musique. Anos depois, uma conversa com o violonista Regino Sainz de la Maza daria início ao Concierto de Aranjuez, inspirado pelos jardins do palácio real de Aranjuez e que estreou em 1940, em Barcelona. Fantasía para un gentilhombre (1954), o segundo concerto para violão de Rodrigo, remete ao barroco e foi dedicado ao virtuoso Andrés Segovia, enquanto o Concierto madrigal (1966), para dois violões e orquestra, é baseado em um tema renascentista. Joaquín Rodrigo morreu em Madri, em 1999, aos 97 anos, e foi enterrado no cemitério de Aranjuez.